sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Informalidade e novas configurações do mercado de trabalho é tema de debate no 14º Ciso

Por Victor Bastos

A mesa redonda “Informalidade e novas configurações do mercado de trabalho” marcou o último dia do 14º Ciso. O debate ocorreu na manhã desta sexta-feira (11), das 9h às 10h30, no Auditório da reitoria da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Coordenou a mesa redonda a professora da Unicamp, Ângela Maria Carneiro Araújo, com a colaboração dos professores Ivan Targino Moreira (UFPB), Roberto Veras (UFCG) e da professora Magda de Almeida Neves (PUC-MG).

Ângela Araújo abriu a mesa redonda destacando o crescimento do trabalho informal nos últimos dois anos. Ela ressaltou a dificuldade de se distinguir o trabalho informal do formal. Os colaboradores desenvolveram o raciocínio em três pontos diferentes. O professor Ivan Targino enfatizou o lado econômico da informalidade e a professora Magda de Almeida trabalhou as questões empíricas do trabalho informal. Já o professor Roberto Veras fez uma reflexão teórica do conceito de informal, ou seja, o lado sociológico do tema.

Segundo os participantes da mesa redonda, é considerado trabalhador informal os empregados sem carteira de trabalho assinada, as trabalhadoras domésticas sem carteira de trabalho assinada, os trabalhadores autônomos e os que atuam em atividades de subsistência.

Professor da Universidade Federal da Paraíba, Ivan Moreira destacou as tendências do mercado de trabalho informal no Brasil, em especial a situação do Nordeste. Segundo ele, a desigualdade é preocupante. “Na região nordestina é maior a gravidade da informalidade. Para se ter uma ideia, o índice é 12% maior que o referente ao Brasil”, explicou o professor.

O tema “Para onde caminha a metodologia das ciências sociais?” foi debatido, paralelamente, na Sala de Seminários do Centro de Ensino de Graduação (Cegoe). A mesa redonda teve a coordenação do professor da Universidade Federal de Pernambuco, Remo Mutzenberg, com a colaboração do professor Adrian Scribano (UBA), da professora Maria da Conceição de Almeida (UFRN) e do representante da IUPERJ, Gláucio Ary Dillon Soares.

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